Pressão surte efeito. Caixa suspende mudanças no Teia
A mobilização do movimento sindical faz a diferença. A Caixa anunciou, nesta quarta-feira (23/04), a suspensão do prazo para início da implementação das mudanças no Teia (Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado). O recuo veio após forte pressão das entidades, que cobraram mais transparência sobre os objetivos do programa.
Por Rose Lima
A mobilização do movimento sindical faz a diferença. A Caixa anunciou, nesta quarta-feira (23/04), a suspensão do prazo para início da implementação das mudanças no Teia (Transformação, Engajamento, Inovação e Aprendizado). O recuo veio após forte pressão das entidades, que cobraram mais transparência sobre os objetivos do programa.
Com a decisão, será criado um grupo de trabalho (GT) para discutir a remodelação e a comunicação do Teia. A participação da representação dos trabalhadores no GT é fundamental para garantir que as decisões estejam alinhadas às reais necessidades e expectativas dos empregados.
Os vice-presidentes do banco, Adriano Assis Matias (Varejo) e Francisco Egídio Pelúcio Martins (Pessoas), asseguraram que não haverá qualquer tipo de retaliação contra aqueles que optarem por retornar às unidades de origem — uma sinalização importante para a manutenção de um ambiente de respeito.
A abertura para o diálogo, por parte da direção da Caixa, é um sinal de maturidade institucional. A construção coletiva tende a beneficiar não apenas a empresa, que fortalece os processos com base na escuta ativa, mas, principalmente, os trabalhadores, que ganham voz nas mudanças que impactam diretamente nas rotinas.