Com juros tão altos, cai uso do cheque especial

A Selic continua em alto patamar, hoje em 10,50%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, teima em atender aos interesses do mercado financeiro em detrimento do crescimento econômico nacional. Com juros tão altos, caiu o uso do cheque especial, que registrou o menor índice da série histórica da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), iniciada em 2010: 3,9%. 

Por Ana Beatriz Leal

A Selic continua em alto patamar, hoje em 10,50%. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, teima em atender aos interesses do mercado financeiro em detrimento do crescimento econômico nacional. Com juros tão altos, caiu o uso do cheque especial, que registrou o menor índice da série histórica da Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), iniciada em 2010: 3,9%. 
 

O levantamento, feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), revelou também que a inadimplência se manteve estável pelo segundo mês seguido, em 28,6%, abaixo do registrado em maio do ano passado, quando era de 29,1%. Apesar da estabilidade, ainda é um índice alto. Sem dinheiro para pagar as contas, manter o equilíbrio financeiro é difícil.