Preço da carne pode ter a maior queda desde 1994
O Brasil está prestes a testemunhar uma reviravolta nos preços da carne, com uma possível queda acumulada de mais de 10% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O corte é o maior desde o início do Plano Real, em 1994.
O Brasil está prestes a testemunhar uma reviravolta nos preços da carne, com uma possível queda acumulada de mais de 10% no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O corte é o maior desde o início do Plano Real, em 1994.
Até setembro, as carnes registraram deflação de 11,06% no acumulado de 12 meses, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Projeções do mercado sugerem que a tendência de queda deve continuar.
Em 2019, por exemplo, as carnes eancerraram o ano com alta acumulada de 32,4% no IPCA. A pressão nos custos de produção continuou nos primeiros anos da pandemia, resultando em inflação nos preços de 17,97%, em 2020, e de 8,45%, em 2021.
A boa notícia para os brasileiros é que, após anos de aumentos substanciais a redução alivia o orçamento. Embora a situação seja promissora, é importante observar que os preços das carnes podem subir nos meses de novembro e dezembro, períodos em que a demanda tradicionalmente aumenta.