Paz nas escolas é urgência nacional

A escalada da violência nas escolas brasileiras já deixou marcas irreversíveis. Em 2023, por exemplo, mais de 36 ataques ou ameaças a instituições de ensino foram registrados, segundo o Ministério da Justiça. 

Por Camilly Oliveira

A escalada da violência nas escolas brasileiras já deixou marcas irreversíveis. Em 2023, por exemplo, mais de 36 ataques ou ameaças a instituições de ensino foram registrados, segundo o Ministério da Justiça. 

 


Agora, CSP (Comissão de Segurança Pública) aprovou um projeto que endurece as penas para crimes cometidos dentro de colégios. Homicídios nestes espaços passam a ser qualificados, com reclusão de até 30 anos. Massacres foram tipificados como crime hediondo, com pena entre 20 e 40 anos.

 


A proposta ainda criminaliza com mais rigor o roubo e a importunação sexual contra estudantes, além de exigir medidas concretas de prevenção. Botões de pânico, câmeras, canais de denúncia e vigilância contínua deixam de ser sugestões e passam a ser obrigações. Escolas públicas e privadas devem se adaptar. A infância precisa ser blindada, sobretudo em um país que normalizou o medo como parte da rotina escolar.

 


As medidas seguem para a Comissão de Educação e, depois, para a Câmara. O projeto transforma a indignação coletiva em política pública. Não se trata apenas de punir, mas de proteger. Garantir que cada criança volte viva para casa, sem trauma, sem silêncios forçados, é prioridade nacional.