Lucro do Itaú dispara

Entre outubro e dezembro, o resultado que exclui efeitos extraordinários foi de R$ 10,884 bilhões, aumento de 2% na comparação com o trimestre anterior. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado e a carteira de crédito também cresceram, 23,3% e 6,3% no período, respectivamente. 

Por Angélica Alves

Efeito do fechamento de agências, demissões, mudança de perfil de colaboradores – com mais profissionais em tecnologia e menos em áreas operacionais – o lucro líquido do Itaú dispara. Ano passado a cifra chegou a R$ 41,403 bilhões, crescimento de 16,2% em relação a 2023. 


Entre outubro e dezembro, o resultado que exclui efeitos extraordinários foi de R$ 10,884 bilhões, aumento de 2% na comparação com o trimestre anterior. A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido médio anualizado e a carteira de crédito também cresceram, 23,3% e 6,3% no período, respectivamente. 


Na prática, o Itaú cresce às custas da sociedade e funcionários. A receita com prestação de serviços e tarifas bancárias avançou 2,2% em 12 meses, totalizando cerca de R$ 49,2 bilhões em 2024. Enquanto 219 agências físicas foram fechadas no país. Quanto ao quadro de funcionários, que tinha 86.228 no Brasil, houve expansão apenas na área de tecnologia, de 12,5%. Já no geral, a redução foi de 2,2% no quadro. Somente no quatro trimestre, 635 trabalhadores foram demitidos. 


A empresa também desrespeita os funcionários aposentados ao obrigar a migração do plano de saúde familiar para o individual básico que se aproxima de R$ 2 mil por mês, tornando praticamente impossível a permanência do trabalhador na assistência médica.  
 

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