Cassi adia prazo de adesão à proposta sobre cobrança extra
Depois de reunião com o movimento sindical, a Caixa de Assistência mudou prazo de adesão para 24 de janeiro. Até lá, os sindicatos seguem negociando e a orientação é para que os funcionários aguardem e não façam adesão.
A Cassi adiou o fim do prazo de adesão à proposta que estabelece cobrança extra aos funcionários do BB. A data inicial era 30 de dezembro. Mas, depois de reunião com o movimento sindical, no início desta semana, a Caixa de Assistência mudou para 24 de janeiro.
Até lá, os sindicatos seguem negociando e reivindicando a suspensão total das cobranças. Outras propostas também são avaliadas pela Cassi, como a redução das parcelas mínimas mensais, ampliação do prazo de pagamento parcelado para até 72 meses e pagamento sem juros para quem parcelar o valor devido em até 12 meses (porém sem a incidência de desconto).
Caso a cobrança seja mantida, o movimento sindical vai atuar ainda diretamente com a direção do Banco do Brasil, para que seja dada aos bancários a possibilidade de fazer o pagamento sem incidência de juros e correção.
Portanto, a orientação é para que os funcionários aguardem e não assinem nada. A informação é de que mais de 35 mil pessoas não aderiram à proposta, o que quer dizer que manifestaram discordância com a Cassi.
O caso
A proposta da Caixa de Assistência envolve cobranças de recursos referentes a ações trabalhistas e acordos firmados em Comissão de Conciliação Voluntária ou Comissão de Conciliação Prévia (CCV/CCP) entre julho de 2010 e setembro de 2023.
Segundo o movimento sindical, o BB, à época, não efetuou os recolhimentos obrigatórios à Cassi, deixando de descontar sua parte e a dos funcionários, mesmo após alertas das entidades sobre a obrigatoriedade do procedimento.