Desafios da classe trabalhadora em debate 

O presidente nacional da CTB, Adilson Araújo, destacou a importância do momento histórico atual para a classe trabalhadora e as forças democráticas em todo o mundo. Também criticou a ofensiva das classes dominantes contra os trabalhadores e o movimento sindical, mencionando a imposição da agenda de destruição e flexibilização de direitos trabalhistas, precarização do mercado de trabalho e redução da participação dos salários nos PIBs em quase todo o mundo.

Por Renata Andrade

É fundamental que a sociedade civil participe ativamente dos debates globais, sobretudo depois de anos de ataques e retrocessos aos trabalhadores. Nos governos Temer e Bolsonaro, a política ultraliberal acabou com direitos e conquistas, resultados da luta do movimento sindical, como a aprovação da reforma trabalhista e da Previdência, ampliação da terceirização e desvalorização do salário mínimo.


Pensando nisto, o presidente nacional da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adilson Araújo, destacou a importância do momento histórico atual para a classe trabalhadora e as forças democráticas em todo o mundo. Também criticou a ofensiva das classes dominantes contra os trabalhadores e o movimento sindical, mencionando a imposição da agenda de destruição e flexibilização de direitos trabalhistas, precarização do mercado de trabalho e redução da participação dos salários nos PIBs em quase todo o mundo.


Ao liderar as discussões a mesa “Os desafios da classe trabalhadora frente à reforma da governança global e as ameaças de guerra”, na quinta-feira passada (14/11), na Cúpula do G20 Social no Rio de Janeiro, Araújo abordou a crise geral do capitalismo. Adilson apontou ainda a decadência dos EUA e das potências capitalistas que compõem o G7, contrastando com a ascensão da China e do BRICS, que agora soma um PIB superior ao do G7.