Caos nas unidades de negócios do Bradesco
Até o terceiro trimestre deste ano, o banco contava com 768 unidades de negócios. Quer dizer, locais sem caixas, nem vigilantes ou outras medidas de segurança, expondo trabalhadores e população. Em Salvador, por exemplo, já houve casos de agressões verbais e físicas, além de assalto à mão armada.
Por Ana Beatriz Leal
Frequentemente denunciada pelo Sindicato dos Bancários da Bahia, a transformação das agências tradicionais em unidades de negócios pelo Bradesco gera diversos transtornos para funcionários e clientes.
Até o terceiro trimestre deste ano, o banco contava com 768 unidades de negócios. Quer dizer, locais sem caixas, nem vigilantes ou outras medidas de segurança, expondo trabalhadores e população. Em Salvador, por exemplo, já houve casos de agressões verbais e físicas, além de assalto à mão armada.
Por conta da redução dos postos de trabalho, os funcionários estão sobrecarregados. Sem contar que os caixas eletrônicos são mantidos por empresas terceirizadas.
Mais uma prova de que o Bradesco não respeita os clientes é que, enquanto reduz a força de trabalho, estimula a população a realizar as transações bancárias através do aplicativo ou computador.
Precarizar o atendimento tem sido a tônica do banco, que fechou 2.084 postos de trabalho em 12 meses. Por outro lado, a base de clientes cresceu em 0,7 milhão em relação a setembro de 2023, chegando a 108,7 milhões. A empresa também encerrou as atividades de 399 agências, 734 postos de atendimento em igual período.