Insegurança e precarização

Entre os muitos prejuízos da reforma trabalhista está a precarização do ambiente de trabalho. De acordo com o SmartLab -  Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho -, somente em 2022 foram registrados 612,9 mil acidentes de trabalho e 2.538 óbitos em todo o Brasil. A média é de sete óbitos a cada 100 mil vínculos empregatícios. Maior taxa de mortalidade em uma década. 

Por Ana Beatriz Leal

Entre os muitos prejuízos da reforma trabalhista está a precarização do ambiente de trabalho. De acordo com o SmartLab -  Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho -, somente em 2022 foram registrados 612,9 mil acidentes de trabalho e 2.538 óbitos em todo o Brasil. A média é de sete óbitos a cada 100 mil vínculos empregatícios. Maior taxa de mortalidade em uma década. 

 


Além disto, a nova legislação abriu a porteira para a terceirização e, ao contrário do que prometeu, não pacificou os conflitos na Justiça do Trabalho.  

 


Somente no ano passado, 3,5 milhões de processos foram recebidos pela Justiça do Trabalho, alta de 11,3% em relação a 2022. Atrelado a isto está o fato de a reforma ter provocado o enfraquecimento das entidades sindicais, a partir do fim da contribuição obrigatória.