Pelo fim do teto de gastos no Saúde Caixa

Entre as informações disponibilizadas pelo banco, em negociação na segunda-feira, estão o déficit acumulado de R$ 311,6 milhões. No acumulado do ano até agosto, as receitas somaram R$ 2,288 bilhões e as despesas, R$ 2,6 bilhões.

Por Angélica Alves

A sustentabilidade do Saúde Caixa tem de ser preservada. Por isso, os empregados cobram o fim do teto estatuário – atualmente em 6,5% da folha de pagamento – e a aplicação de ações de prevenção e promoção da saúde, mecanismo de acompanhamento e controle da rende credenciada, fundamentais para conter as despesas sem afetar a qualidade do plano. 


Entre as informações disponibilizadas pelo banco, em negociação na segunda-feira, estão o déficit acumulado de R$ 311,6 milhões. No acumulado do ano até agosto, as receitas somaram R$ 2,288 bilhões e as despesas, R$ 2,6 bilhões. O cenário é decorrente do crescimento das despesas assistenciais acima do projetado, com alta do custo assistencial per capita do convênio, em relação ao primeiro semestre de 2023, de 25,58%, indo de R$ 887,40 para R$ 1.114,92 por pessoa/mês. 


A maior alta aconteceu em terapias (30,76%) e internações (37,02% nos custos e 23,46% no número de diárias). A representação dos trabalhadores reivindicou outros pontos, como o modelo de custeio e nível de adoecimento, motivos das internações, resultado da pesquisa de satisfação, aposentadoria aos contratados após 2018, comitês de credenciamento e apontou a insatisfação dos empregados com a forma como as Gipes e Repes estão sendo retomadas. A próxima reunião será em novembro.