Autoexame não pode substituir mamografia

Diante da estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer) do diagnóstico, neste ano, de 73.610 novos casos de câncer, tipo de neoplasia que mais mata no Brasil, a prevenção e a detecção precoce da doença são fundamentais. Mas, especialistas alertam que o autoexame não pode ser substituído pela mamografia.

Por Renata Andrade

Diante da estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer) do diagnóstico, neste ano, de 73.610 novos casos de câncer, tipo de neoplasia que mais mata no Brasil, a prevenção e a detecção precoce da doença são fundamentais. Mas, especialistas alertam que o autoexame não pode ser substituído pela mamografia. 

 


É sempre bom esclarecer, especialmente durante o Outubro Rosa. Nas campanhas realizadas nas décadas de 1990 e 2000, o autoexame era recomendado como método principal de rastreamento do câncer de mama. Porém, limita porque identifica apenas nódulos maiores, geralmente em estágios mais avançados.

 


Já a mamografia pode reduzir a mortalidade em até 20%, segundo o INCA. O exame é recomendado para mulheres de 50 a 69 anos, a cada dois anos, conforme a política de rastreamento do SUS. Entretanto, a SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) indica a realização anual para mulheres a partir dos 40 anos, principalmente se houver histórico.

 


Se a doença for detectada nas fases iniciais, a taxa de cura pode ultrapassar 95%, de acordo com a Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama).