Santander desrespeita funcionários e ignora reivindicações

Outro ponto crítico é o plano de saúde na Bahia. A COE solicitou a substituição do atual plano devido aos problemas enfrentados pelos funcionários, e agora aguarda uma resposta do banco.

Por William Oliveira

O Santander mais uma vez mostrou desprezo pelos seus funcionários brasileiros ao se recusar a atender as reivindicações apresentadas na sexta rodada de negociações do ACT (Acordo Coletivo de Trabalho), realizada nesta quarta-feira (11/09). A postura intransigente do banco não apenas frustrou os empregados, mas também reforçou a indignação com a política de desigualdade entre os trabalhadores do Brasil.

 

Enquanto os funcionários espanhóis desfrutam de benefícios como isenção de tarifas e juros reduzidos, os brasileiros seguem sendo tratados como cidadãos de segunda classe, sem o mínimo de isonomia. A proposta do Santander de compensar o PPRS (Programa de Participação nos Resultados) com a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) é uma tentativa vergonhosa de retirada de direitos conquistados, retrocesso inaceitável.

 

Outro ponto crítico é o plano de saúde na Bahia. A COE solicitou a substituição do atual plano devido aos constantes problemas enfrentados pelos funcionários desde a mudança da assistência para a Unimed em 2023.

 

O banco concedeu a isenção da coparticipação do plano de saúde para os funcionários PCD, com doenças crônicas, degenerativas e AIDS. Porém, se recusou a estender o benefício para filhos dos trabalhadores com os mesmos problemas, com destaque para os neurodivergentes.

 

Os representantes dos funcionários, entre eles o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, e do vice-presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, José Antônio, manifestaram profundo descontentamento com a postura do Santander, que se recusa a ouvir as demandas legítimas dos trabalhadores e continua a promover a desigualdade e o desrespeito.