Santander segue enrolando
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) apresentou ao banco proposta para que os funcionários com deficiência, conforme definido por lei, tenham prioridade na transição para o teletrabalho ou trabalho remoto
Por Renata Andrade
O Santander se comprometeu a apresentar proposta global às demandas dos bancários entre os dias 22 e 23. A informação foi dada na negociação sobre saúde e condições de trabalho, nesta sexta-feira (09/08).
A COE (Comissão de Organização dos Empregados) apresentou ao banco proposta para que os funcionários com deficiência, conforme definido por lei, tenham prioridade na transição para o teletrabalho ou trabalho remoto.
A COE também quer prioridade ao teletrabalho para os funcionários com filhos com deficiência e/ou neurodivergentes, independentemente da idade, incluindo dependentes sob guarda provisória e enteados. Se não for possível o trabalho remoto, deve ser garantido redução de jornada diária nos dias de comparecimento presencial, sem que acarrete desconto salarial.
Outra reivindicação feita a empresa foi o fornecimento de telefone celular corporativo aos trabalhadores que também desempenham atividades externas. O dispositivo deve contar com linha de dados suficiente para permitir a conexão compartilhada (Wi-Fi) com equipamentos de trabalho, como notebooks ou tablets. O diretor do Sindicato da Bahia, Adelmo Andrade, participou presencialmente, e o vice-presidente da Federação da Bahia e Sergipe, José Antônio, de forma virtual.
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A Comissão ainda reivindicou a criação do GT (Grupo de Trabalho) composto por representantes de ambas as partes para eliminar ou reduzir riscos no ambiente laboral, com atribuições e prazos previamente definidos. A análise ergonômica vai incluir a prevenção contra violência interna e externa ao ambiente de trabalho, garantindo apoio, acompanhamento médico e psicológico para os trabalhadores afetados.
A regulamentação voltada para o uso de tecnologias no ambiente de trabalho foi outra pauta. Os bancários do Santander devem ter o direito a se desconectar fora do horário de trabalho legalmente estabelecido, para garantir o tempo de descanso e privacidade. Por isto, a COE reivindica a proibição do uso de dispositivos digitais como celulares e e-mails corporativos fora do horário de expediente.
