A força do Bolsa Atleta nas Olimpíadas

Até o 10º dia de competições em Paris, 18 das 26 medalhas conquistadas por brasileiros foram por bolsistas, incluindo as medalhas de ouro de Beatriz Souza (judô) e Rebeca Andrade (ginástica artística). O programa apoia atualmente mais de 9 mil atletas, o maior número em 20 anos.

Por William Oliveira

O incentivo que a democracia social dá aos esportistas brasileiros é fundamental para o desenvolvimento olímpico do país. Nos Jogos de Paris, 89% da delegação é contemplada pelo programa Bolsa Atleta, que responde por 84% das medalhas olímpicas do Brasil. 

 


O programa, crucial para o sucesso esportivo nacional, teve início com uma proposta da bancada do PcdoB, em 2000, e ganhou força com a criação do Ministério do Esporte em 2003, no primeiro governo Lula.

 


Sancionado em 2004, o Bolsa Atleta manteve-se ativo até hoje, mesmo após anos de descaso do governo ultraliberal de Bolsonaro. O programa proporciona ajuda financeira para que atletas de elite se dediquem exclusivamente aos treinos e competições. 

 


Até o 10º dia de competições em Paris, 18 das 26 medalhas conquistadas por brasileiros foram por bolsistas, incluindo as medalhas de ouro de Beatriz Souza (judô) e Rebeca Andrade (ginástica artística). O programa apoia atualmente mais de 9 mil atletas, o maior número em 20 anos.