Gerentes PJs da Caixa sofrem pressão 

O Sindicato dos Bancários da Bahia tem recebido reclamações dos gerentes Pessoas Jurídicas da Caixa por conta da cobrança de metas abusivas e pressão ainda maior em decorrência de supostas inadimplências de empresas. O banco adotou novo mecanismo de mensuração de resultados com aumento de todas as metas do PJ e, ao mesmo tempo, triplicou a forma de cobrança de inadimplência.

Por Renata Andrade

O Sindicato dos Bancários da Bahia tem recebido reclamações dos gerentes Pessoas Jurídicas da Caixa por conta da cobrança de metas abusivas e pressão ainda maior em decorrência de supostas inadimplências de empresas. O banco adotou novo mecanismo de mensuração de resultados com aumento de todas as metas do PJ e, ao mesmo tempo, triplicou a forma de cobrança de inadimplência.

 


O novo formato prevê, dentre outros pontos, que o gerente Pessoas Jurídicas tenha mais responsabilidade em relação à inadimplência da carteira, o que impacta na avaliação da performance do empregado. O Sindicato cobra da direção da Caixa a criação de condições para evitar injustiças na análise da concessão de crédito.

 


Geralmente, a inadimplência não tem relação alguma com falha no processo de avaliação das empresas, mas, sim, por circunstância de mercado ou evento econômico. Mesmo assim, o gerente é penalizado na avaliação sem ter tido qualquer responsabilidade com a situação.  

 


Foi solicitado que o banco estabeleça um canal de diálogo com o movimento sindical para tratar do tema. O Sindicato está à disposição dos gerentes Pessoas Jurídicas, bem como dos demais cargos comissionados, para realizar reuniões específicas sobre os assuntos que envolvam a carreira de cada um dos segmentos da empresa.


Vale lembrar que neste ano foram discutidos diversos temas relacionados às condições de trabalho e foi aprovada a pauta de reivindicações que está na mesa de negociação durante o encontro dos empregados da Caixa da Bahia e Sergipe e no Conecef. Além disso, o Sindicato da Bahia realiza manifestações diárias nas agências cobrando melhorias nas condições de trabalho e enfrentamento às metas, que geram alta no adoecimento dos trabalhadores.