Negociação com o BB debate Performa e cassação de liminar dos caixas

A cassação, nesta quarta-feira (03/07), da liminar que garantia a gratificação dos caixas do Banco do Brasil, conquistada pelos sindicatos em 2021, foi um dos principais pontos debatidos na segunda rodada de negociação da campanha salarial. O encontro ainda teve discussão sobre o Performa e terceirização

Por Rose Lima

A cassação, nesta quarta-feira (03/07), da liminar que garantia a gratificação dos caixas do Banco do Brasil, conquistada pelos sindicatos em 2021, foi um dos principais pontos debatidos na segunda rodada de negociação específica da campanha salarial. O encontro aconteceu logo após a decisão do TRT (Tribunal Regional do Trabalho).

 

A Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) reafirmou que não vai aceitar redução da gratificação, independentemente da decisão judicial. Agora é hora da atual gestão do banco mostrar realmente sensibilidade às questões dos funcionários. A direção da empresa informou que só terá definição depois de receber o acórdão do TRT. Mas, garantiu não implementar mudanças sem debater com a CEBB, o que dá um certo alívio.

 

Mais cedo, o diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia e membro da Comissão, Fábio Ledo falou sobre a decisão e chamou a atenção para a importância da mobilização para que a questão seja resolvida ainda na campanha salarial.

 

O Performa também dominou os debates. A revisão do programa, que estagnou a carreira e ainda é motivo de assédio moral, é hoje uma das principais demandas dos funcionários do BB. A direção mostrou disposição em revisar o plano de cargos e salários. Um bom começo.

 

A CEBB chamou a atenção para os impactos negativos gerados aos clientes e funcionários, resultados da terceirização e reforçou a importância do banco público para a sociedade. O concurso em estudo atualmente para novos agentes comerciais foi outro assunto em debate.