Garantia de direitos no Santander 

O Santander está presente em mais de 26 países, mas os funcionários brasileiros são discriminados. Apesar de terem participação direta na lucratividade bilionária. No primeiro trimestre chegou a R$ 3,02 bilhões. 

Nesta quinta-feira (06/06), durante o Encontro Nacional, as propostas já clausuladas no acordo dos bancários da Espanha foram incluídas na minuta do Brasil que será base para as negociações e renovação do ACT (Acordo de Trabalho Coletivo). O banco vai receber o documento na segunda-feira (10/06).

A pauta reivindica a redução da jornada de trabalho, cláusulas ambientais, para que o Santander dê cobertura aos funcionários em caso de catástrofes e emergências climáticas. Além de propostas que atendam o grupo de trabalhadores, assim como os filhos que se enquadram como neurodivergentes. 

Na mesa de abertura, o vice-presidente da Federação da Bahia e Sergipe, José Antônio dos Santos, que representou a COE (Comissão de Organização dos Empregados), citou o projeto aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado que veda a contribuição sindical assistencial, com impacto direto no financiamento das entidades sindicais. “Temos enfrentado grandes dificuldades com o parlamento eleito, seja a Câmara de Deputados ou o Senado, com as investidas dos parlamentares conservadores, que não visam o bem-estar dos trabalhadores. Mas, apesar de tudo isso, a nossa meta é enfrentar esses desafios para construir uma campanha salarial forte, unitária e vitoriosa”.

Os empregados do banco espanhol ainda destacaram propostas de valorização das cláusulas econômicas, que concentram as bolsas de estudo, os programas próprios e o PPRS (Programa de Participação nos Resultados Santander). Os debates contaram com 100 bancários de todo o Brasil, sendo oito delegados da Bahia e Sergipe.