Juros abusivos em consignados de beneficiários do INSS
O erro tem permitido a cobrança abusiva nos registros realizados pelos bancos ou na verificação pelo INSS do cumprimento das regras, o que inclui taxas de juros indevidas ou incorporação de despesas não permitidas. De um total de 3,1 milhões de contratos ativos, o problema foi identificado em 20,1% dos empréstimos pessoais. Entre 2022 e 2023, pelo menos 623,7 mil pessoas pagaram o crédito com taxa de juros superior ao teto previsto que variou entre 2,14% e 1,70%.
Por Renata Andrade
Empréstimos pessoais autorizados em desacordo com critérios legais e operações feitas com taxas de juros acima do permitido foram algumas das irregularidades encontradas pela CGU (Controladoria-Geral da União) nos controles internos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Prejuízo para os beneficiários.
O erro tem permitido a cobrança abusiva nos registros realizados pelos bancos ou na verificação pelo INSS do cumprimento das regras, o que inclui taxas de juros indevidas ou incorporação de despesas não permitidas. De um total de 3,1 milhões de contratos ativos, o problema foi identificado em 20,1% dos empréstimos pessoais. Entre 2022 e 2023, pelo menos 623,7 mil pessoas pagaram o crédito com taxa de juros superior ao teto previsto que variou entre 2,14% e 1,70%.
Auditores da CGU concluíram que os controles implementados não são suficientes para assegurar a qualidade das informações sobre as contratações de empréstimo pessoal consignado.