Riqueza nas mãos de 2,5 mil pessoas
O ultraliberalismo é incompatível com o bem estar social. Para manter os privilégios de um seleto grupo, joga milhões de pessoas na miséria, sem acesso a direitos humanos básicos, como comida, saúde e educação. No ano passado, enquanto 735 milhões de pessoas passavam fome, os bilionários, que saíram de 2.300 para 2.500, tinham acumulados US$ 12 trilhões.
Por Redação
O ultraliberalismo é incompatível com o bem estar social. Para manter os privilégios de um seleto grupo, joga milhões de pessoas na miséria, sem acesso a direitos humanos básicos, como comida, saúde e educação. No ano passado, enquanto 735 milhões de pessoas passavam fome, os bilionários, que saíram de 2.300 para 2.500, tinham acumulados US$ 12 trilhões.
O valor equivale a 12% do PIB mundial. A maioria dos 200 novos ricaços herdou a fortuna. Quer dizer, não criou nada para enriquecer, aponta relatório Billionaire Ambitions Report 2023, do banco suíço UBS.
O Brasil aparece na 10ª posição do ranking, com 45 novos bilionários. No total, apenas 280 pessoas detém a riqueza nacional. O patrimônio passa dos R$ 1,5 trilhão, o equivalente a 15,35% do PIB, segundo a Forbes. Os dados de bonança contrastam com a fome.
Embora o mercado de trabalho tenha voltado a expandir e os programas de inclusão social tenham voltado, graças às ações do governo Lula que fizeram a miséria cair em 3 milhões ainda no primeiro semestre de 2023, o fato é que milhões de brasileiros ainda vivem em condições de pobreza extrema, sem saber quando vai conseguir fazer uma refeição.
Não à toa, o Brasil ocupa a 87ª posição no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), da ONU (Organização das Nações Unidas). A discrepância evidencia os efeitos negativos da concentração de renda.