Pirâmide etária em transformação

Entre 2010 e 2022, a parcela de idosos com 65 anos ou mais cresceu 57,4%, um recorde, representando 10,9% da população total. Nos anos 80, os idosos eram 4% dos brasileiros. Já a proporção de crianças e adolescentes até 14 anos caiu para 19,8%. Em 2010 era 24,1%. Nos anos 80, chegava a 38,2%. 

Novos dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam mudanças na composição da população brasileira, com destaque para o envelhecimento e a redução da taxa de fecundidade. 


Entre 2010 e 2022, a parcela de idosos com 65 anos ou mais cresceu 57,4%, um recorde, representando 10,9% da população total. Nos anos 80, os idosos eram 4% dos brasileiros. Já a proporção de crianças e adolescentes até 14 anos caiu para 19,8%. Em 2010 era 24,1%. Nos anos 80, chegava a 38,2%. 


Em 2022, o Brasil tinha 203.1 milhões de habitantes, número menor do que o previamente estimado, com a taxa de crescimento anual em 0,52%, a menor desde o primeiro censo em 1872. 


Estimativas do IBGE indicam que, em 2023, a taxa média de fecundidade chegaria a 1,75. A média de filhos por mulher em idade reprodutiva, expressa pela taxa de fecundidade total, era de 6,3 filhos na década de 1960. Nos anos 80, diminuiu para 4,4 filhos.


Especialistas apontam que a economia tem um papel importante na decisão de ter filhos. Em uma sociedade urbanizada e industrial, o custo de criar filhos aumenta enquanto os benefícios diminuem. Isto leva as pessoas optarem por famílias menores, visando proporcionar melhor qualidade de vida aos filhos.