Avança negociação sobre igualdade no BB 

Em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários, o Grupo Matricial da Diversidade, do BB, apresentou diagnóstico da diversidade e melhores práticas, plano de comunicação integrado e criação de programas específicos

Mais um avanço na pauta de diversidade do Banco do Brasil. A direção da empresa tenta aprimorar as práticas de DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão). 


Em reunião com a CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários), nesta semana, o Grupo Matricial da Diversidade, do BB, apresentou diagnóstico da diversidade e melhores práticas, plano de comunicação integrado e criação de programas específicos, além de encontros sobre diversidade em unidades de todo o país e escuta ativa dos grupos BB Black Power, PCDs, BB Azul, Autistas no BB, Neuro divergentes, LGBTQIA+, Liderança Feminina, Mulher na TI. 


O movimento sindical avaliou como positiva as propostas do banco, mas destaca a necessidade de alcançar gestores e bases, para que o tratamento igualitário aconteça efetivamente. Além de exigir celeridade na realização das ações. 


Atualmente, 42% dos trabalhadores do BB são mulheres, 24,6% negros e negras e 2% de PCDs. Sem falar em outros fatores desiguais nos cargos gerenciais e de lideranças e também remuneração. O que significa que o BB ainda tem muito há avançar.  


Um dado alarmante é sobre a grande diferença salarial, dependendo do gênero e da cor. A remuneração média das mulheres bancárias é 22% inferior à dos homens. No recorte por cor, o abismo é ainda maior. O salário médio das mulheres pretas é 40,6% inferior ao dos homens brancos. Em outras palavras, elas recebem 59% do que os homens bancários recebem, aponta estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos).