Ato denuncia impunidade no caso Colombiano
A demora da Justiça só aumenta a dor da família de Paulo Colombiano e Catarina Galindo, assassinados há mais de uma década. Nesta quarta-feira (29/06), quando a morte violenta do casal completa 12 anos, familiares, amigos e entidades sindicais protestam, às 9h, na frente do Fórum Ruy Barbosa, pedindo justiça, já que os culpados seguem livres.
O processo se arrasta. Chegou a ser julgado em segunda instância e sofreu um revés em 2017. Os desembargadores da 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal do TJ-BA (Tribunal de Justiça da Bahia) devolveram a sentença proferida em primeiro grau, que levava a júri popular os acusados.
Após investigação, a Polícia Civil, chegou a conclusão, dois anos depois do crime, que o empresário e oficial aposentado da Polícia Militar Claudomiro César Ferreira Santana, e o irmão, o médico Cássio Antônio, foram os mandantes do assassinato. Os executores seriam Adaílton de Jesus, Edilson Araújo e Wagner Lopes.
Os dois irmãos eram proprietários da MasterMed, empresa de plano de saúde que tinha contrato com o Sindicato dos Rodoviários, onde Paulo Colombiano era tesoureiro e havia descoberto uma fraude milionária na prestação de serviços à entidade.