A insatisfação com a proposta de reajuste abaixo da inflação, apresentada pela Fenacrefi, foi reforçada durante plenária virtual, realizada na noite desta segunda-feira (26/08), com expressiva participação dos financiários. Os trabalhadores também enfatizaram a disposição para ampliar a mobilização por avanços. 

As empresas reiteraram a oferta de PLR de até 5% do lucro, com teto de 1,8 salário, medida que prejudica o trabalhador com salário menor. Insistiu no reajuste salarial de 80% do INPC, limitando a recomposição integral aos vales alimentação e refeição. 

Para a rodada de negociação desta quinta-feira (22/08), em São Paulo, os financiários esperam que os representantes das financeiras apresentem proposta digna e faça jus a todo esforço dos trabalhadores. Vale lembrar que a data base da categoria foi 1º de junho. A pauta foi entregue em 9 de maio. Mais de três meses e até agora nada justo foi apresentado. 

A última reunião, realizada no dia 14, foi uma negação, literalmente. As empresas propuseram aumento de 80% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), um reajuste de somente 2,67% para salários e demais verbas. Os trabalhadores teriam perdas de 0,65%. A proposta, claro, foi negada na mesa. 

Lógico que os financiários rejeitaram, na mesa de negociação desta quarta-feira (14/08), a proposta de reajuste abaixo da inflação e teto que diminuiria ganho da categoria, apresentada pelas financeiras. Um absurdo querer achatar os salários e reduzir a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O movimento sindical propôs nova rodada para o dia 22.