COLUNA SAQUE
Por Rogaciano Medeiros
NOVO REFORÇO
A vitória da esquerda na França, com Jean-Luc Mélenchon, e a volta ao poder dos trabalhistas no Reino Unido, com Keir Starmer, ajudam a enfraquecer o fascinazismo da extrema direita no plano político, enquanto no econômico reforçam a luta da democracia social contra a agenda ultraliberal. Nos EUA, seja com Biden ou Trump, é ultraliberalismo na veia.
SE UNIFICAR...
A grande virada da coligação de esquerda na França, após a extrema direita vencer o 1º turno, deixa evidente, em nível global, que se houver unidade dos setores democráticos e a direita dita liberal não trair, os fascinazistas não sobrevivem, eleitoral e ideologicamente. Prova disto, no Brasil, são a derrota de Bolsonaro nas urnas em 2022 e a descoberta dos planos golpistas.
COMPARSA, SIM
Do ponto de vista da estratégia para a conquista do poder central, objetivo maior de todo partido e ideologia, a tal direita perfumada, que posa de liberal, comete erro ao continuar aliançada com o fascinazismo, pois se mantém como mera força auxiliar da extrema direita, longe de protagonizar a disputa pela presidência da República. Fica na História como cumplice da barbárie.
FERIDA ABERTA
Embora longe de conseguir pressionar ao ponto de reverter a inelegibilidade de Bolsonaro, principalmente depois de a PF indiciá-lo por roubo de joias, a conferência conservadora, realizada no fim de semana, em Santa Catarina, com a presença de Milei, mostra que a peste fascinazista continua a infectar a sociedade brasileira e precisa ser combatida com firmeza democrática.
PEGOU MAL
Diante da péssima reputação política, ética e moral do ex-presidente, famoso internacionalmente por tentativa de golpe, roubo de joias, falsificação de cartões de vacina, fake news, entre outros crimes graves, pegou muito mal o governador paulista Tarcísio de Freitas ter chamado Bolsonaro de “professor”. Aprendeu o quê mesmo com o “mestre”? O Brasil quer saber.
