Plano de saúde do Itaú vira pauta urgente

O movimento sindical exige transparência nos custos e uma solução que não sobrecarregue desproporcionalmente quem dedicou anos ao trabalho bancário. 

Por Camilly Oliveira

Na próxima segunda-feira (13/01), a COE (Comissão de Organização dos Empregados) do Itaú se reunirá com a direção do banco para debater o plano de saúde dos aposentados. O movimento sindical exige transparência nos custos e uma solução que não sobrecarregue desproporcionalmente quem dedicou anos ao trabalho bancário. 


O impacto financeiro das mensalidades, que chegam a quase R$ 4 mil para casais, após o fim da contribuição do Itaú, e a migração para planos individuais, estão entre os pontos críticos. 


A Lei nº 9.656/98 garante o direito de manutenção do plano empresarial mediante pagamento integral, mas a empresa não informa quanto contribuía enquanto os trabalhadores estavam na ativa. A posição sindical é clara: os aposentados não podem ser penalizados com escolhas que comprometem a renda ou acesso à saúde, como reduzir a assistência médica ou excluir familiares.


Mobilizações nacionais reforçam a pressão por uma solução sustentável e humanitária. Protestos e campanhas nas redes sociais, como a hashtag #AposentadosMerecemSaúde, marcam o dia da reunião. O objetivo do movimento é garantir que o Itaú assuma a responsabilidade e proponha modelo que viabilize a permanência dos aposentados no plano sem comprometer a dignidade e qualidade de vida.