Na Caixa, condições de trabalho ruins

Quase 70% declararam estar sobrecarregados na função que exercem, tanto física quanto mentalmente. Sobre a expectativa da carreira, 36% apontam como prioridade retorno das nomeações efetivas, 30% a melhoria da remuneração, 12% a melhoria das condições de trabalho, 10% encarreiramento e 8% redução da jornada de trabalho. Os dados constam na pesquisa feita pelo movimento sindical. 

Por Renata Andrade

A sobrecarga foi apontada como um dos principais problemas na pesquisa sobre condições de trabalho, impacto das novas tecnologias e o futuro das funções, expectativas de carreira e ações judiciais de tesoureiros, caixas e avaliadores de penhor que atuam na Caixa. Quase 70% declararam estar sobrecarregados na função que exercem, tanto física quanto mentalmente.


Sobre a expectativa da carreira, 36% apontam como prioridade retorno das nomeações efetivas, 30% a melhoria da remuneração, 12% a melhoria das condições de trabalho, 10% encarreiramento e 8% redução da jornada de trabalho. Os dados constam na pesquisa feita pelo movimento sindical. 


Com 29 perguntas, o levantamento revelou que 38% dos caixas (efetivos ou por prazo/minuto) acumulam o cargo de tesoureiro - de forma habitual ou esporádica. Além disso, 17% exercem a função por minuto/prazo de maneira habitual por conta da ausência de titulares designados e 60% executam atividades não previstas nas atribuições, configurando desvio de função.


Durante a apresentação dos dados detalhados, os representantes dos trabalhadores reforçaram a mobilização para o fim das funções de caixa e tesoureiro por minuto no banco. A intenção é que os profissionais tenham remuneração correta pelo trabalho que exercem, sem desvios.