BC e Caixa deixam clientes desamparados

A aplicação da Resolução 4966/2021 pelo BC, criada no governo  Bolsonaro, mas que só em 1º de janeiro deste ano entrou em vigor, acarreta impactos negativos diretos para os trabalhadores que dependem do crédito público. A norma determina o cancelamento automático do crédito rotativo em casos de atraso superior a 90 dias em qualquer outra operação, ignorando a regularidade do rotativo.

Por Camilly Oliveira

A aplicação da Resolução 4966/2021 pelo BC, criada no governo  Bolsonaro, mas que só em 1º de janeiro deste ano entrou em vigor, acarreta impactos negativos diretos para os trabalhadores que dependem do crédito público. A norma determina o cancelamento automático do crédito rotativo em casos de atraso superior a 90 dias em qualquer outra operação, ignorando a regularidade do rotativo.

 


A decisão, aplicada sem diálogo ou planejamento adequado pela Caixa, tem causado transtornos e expõe. Trabalhadores que utilizam o crédito rotativo como ferramenta emergencial agora enfrentam barreiras impostas por uma política que prioriza ajustes contábeis sobre a realidade das famílias brasileiras. 

 


A postura contrasta com o papel histórico da instituição como banco público voltado ao desenvolvimento social.

 


Ao implementar medidas de regulação de forma fria e automatizada, a Caixa negligencia a responsabilidade de proteger quem mais depende do sistema público de crédito. É essencial repensar a relação entre instituições financeiras e os clientes, principalmente os mais vulneráveis.