No Bradesco, R$ 14 bi à custa dos empregados
À custa dos trabalhadores e clientes, submetidos a metas abusivas, sobrecarga, assédio, tarifas altas, o Bradesco aumenta o lucro. No acumulado do ano, o banco obteve R$ 14,152 bilhões.
Por Angélica Alves
À custa dos trabalhadores e clientes, submetidos a metas abusivas, sobrecarga, assédio, tarifas altas, o Bradesco aumenta o lucro. No acumulado do ano, o banco obteve R$ 14,152 bilhões.
Somente no terceiro trimestre do ano, de julho a setembro, o resultado da empresa foi de R$ 5,225 bilhões, cifra 13,1% maior do que o mesmo período do ano passado e 10,8% superior ao segundo trimestre deste ano.
A carteira de crédito do Bradesco chegou a R$ 943,891 bilhões, crescimento de 7,6% em um ano e de 3,5% em relação a abril e junho. Já o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 12,4%, alta de 1,1% em um ano. O banco encerrou o trimestre com R$ 2,077 trilhões em ativos.
Só que por trás destes números positivos tem uma triste realidade. Nos 12 meses encerrados em março deste ano, o segundo maior banco privado do país demitiu 2.159 funcionários. No mesmo período fechou 2.486 agências.