Bradesco reduz coparticipação em terapias para TEA

O banco se comprometeu a reduzir a coparticipação para 15% nos pacotes a partir do dia 1º de outubro. Para tanto, é necessário que o segurado informe na clínica responsável pelo tratamento que ela deve enquadrar as sessões como pacote de terapias TEA (Transtorno do Espectro Autista).

Por Ana Beatriz Leal

Depois de muitas queixas de funcionários do Bradesco, pais e mães de crianças e pessoas do espectro autista, em relação aos valores altos cobrados de coparticipação para terapias, a COE (Comissão de Organização dos Empregados) buscou uma solução junto ao banco, que reduziu o percentual. 
 

A situação estava difícil. Muitas famílias cobradas pela Bradesco Saúde chegaram a ter o comprometimento de quase toda a renda. A tabela de coparticipação estabelece uma cobrança de 30% sobre consultas, terapias e exames de baixa complexidade. Mas, após intervenção da COE, a empresa reconheceu que, no caso de pessoas do espectro autista, que normalmente precisam de terapias frequentes, os custos se tornam mais altos.
 

O banco então se comprometeu a reduzir a coparticipação para 15% nos pacotes a partir do dia 1º de outubro. Para tanto, é necessário que o segurado informe na clínica responsável pelo tratamento que ela deve enquadrar as sessões como pacote de terapias TEA (Transtorno do Espectro Autista).
 

O Bradesco informou ainda que os valores já cobrados até o momento serão corrigidos, com a devolução de 50% da coparticipação realizada. O crédito será realizado na conta dos trabalhadores de forma automática na próxima sexta-feira (27/09). 
 

Empréstimo social 
No caso dos empregados que entraram em contato com o programa VivaBem e pediram o empréstimo social para lidar com os custos elevados, o banco disse que o empréstimo será mantido, mas as correções nos valores de coparticipação serão efetuadas.