Lucro bilionário do Itaú à custa de demissão 

Para se ter ideia, em 2023, o Itaú cortou 3.292 postos de trabalho, sendo 1.342 apenas nos últimos três meses do ano. As agências também estão sendo fechadas. Em 2023 foram 180 em todo o país. Não à toa, o combate às demissões em massa e o fechamento de unidades físicas estão entre as prioridades da campanha salarial 2024.

Por Rose Lima

O Itaú registrou lucro líquido de R$ 9,77 bilhões nos primeiros três meses do ano, alta de 15,8% ante o mesmo período de 2023 e de 3,9% na comparação com o trimestre anterior. Para chegar ao resultado, o maior banco privado do país não mede esforços na cobrança de metas, sobrecarga e demissões, comprometendo a saúde dos funcionários.


O mercado atribui o bom desempenho ao aumento anual de 7,4% na margem financeira com clientes (totalizando R$ 25,8 bilhões) e crescimento de 5,8% nas receitas de serviços e seguros (que atingiram R$ 13,5 bilhões). Mas, por trás dos números da bonança, existe uma política de gestão extremamente cruel.


Para se ter ideia, em 2023, o Itaú cortou 3.292 postos de trabalho, sendo 1.342 apenas nos últimos três meses do ano. As agências também estão sendo fechadas. Em 2023 foram 180 em todo o país. Não à toa, o combate às demissões em massa e o fechamento de unidades físicas estão entre as prioridades da campanha salarial 2024.