Financiários: proposta rejeitada na mesa
Lógico que os financiários rejeitaram, na mesa de negociação desta quarta-feira (14/08), a proposta de reajuste abaixo da inflação e teto que diminuiria ganho da categoria, apresentada pelas financeiras. Um absurdo querer achatar os salários e reduzir a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O movimento sindical propôs nova rodada para o dia 22.
Por Renata Andrade
Lógico que os financiários rejeitaram, na mesa de negociação desta quarta-feira (14/08), a proposta de reajuste abaixo da inflação e teto que diminuiria ganho da categoria, apresentada pelas financeiras. Um absurdo querer achatar os salários e reduzir a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). O movimento sindical propôs nova rodada para o dia 22.
A proposta oferecia aumento salarial e das demais verbas de 80% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), o que significaria reajuste de 2,67% e perda de 0,65%. Abaixo da inflação e sem aumento real. Para a PLR, sugeriram o pagamento de até 5% do lucro e com teto de 1,8 salário. Ou seja, rebaixaria os ganhos de quem tem salários mais baixos e trabalha muito. Na prática, perdas de R$ 1.729,00 para os empregados que ganham o piso de R$ 2.940,00.
Além de não levarem a sério o pedido de responsabilidade, os representantes das empresas ignoraram o pedido de reajuste maior para vales alimentação e refeição e auxílio creche-babá. As financeiras também não responderam sobre a proposta de dois anos, nem mesmo sobre a alteração da data base, que hoje é em 1º de junho.
O movimento sindical deixou claro que ganho real é essencial para a categoria e não vai aceitar a retirada de direitos. Cobrança reforçada pelo diretor do Sindicato dos Bancários da Bahia, Adelmo Andrade, na mesa.
Devolutivas
Os representantes das financeiras informaram que a pesquisa sobre Rosto dos Financiários, com dados fundamentais sobre a categoria, deve finalmente ser feita. Ainda se comprometeram em realizar treinamento, cartilhas e compromisso efetivo no combate à violência contra a mulher e combater o assédio moral.