O impacto das conexões sociais no combate ao burnout
A falta de apoio social no ambiente corporativo está relacionada com maiores taxas da doença, menor satisfação profissional e queda na produtividade. De acordo com a American Psychological Association, organização científica e profissional que representa a psicologia nos Estados Unidos, empresas que promovem suporte efetivo tendem a reduzir os efeitos negativos.
Por Ana Beatriz Leal
O burnout, reconhecido pela Organização Mundial da Saúde como uma síndrome ocupacional crônica, para além do esgotamento físico e mental, também afeta as conexões sociais no trabalho.
A falta de apoio social no ambiente corporativo está relacionada com maiores taxas da doença, menor satisfação profissional e queda na produtividade. De acordo com a American Psychological Association, organização científica e profissional que representa a psicologia nos Estados Unidos, empresas que promovem suporte efetivo tendem a reduzir os efeitos negativos.
Estudos publicados na Harvard Business Review revelam relação entre sentimentos de solidão e exaustão no trabalho. Funcionários solitários também têm maior propensão a se desligar das tarefas, criando um ciclo vicioso que alimenta ainda mais o esgotamento e o isolamento.
Para romper o ciclo é importante que os líderes demonstrem cuidado com as equipes e fomentem laços sociais sólidos. Pesquisas da Gallup afirmam que a falta de suporte da gerência e comunicação ineficaz estão altamente associadas ao esgotamento dos trabalhadores.
De uma forma geral, quando o trabalhador percebe que os gestores se importam com o bem-estar, há uma queda de cerca de 70% na probabilidade de desenvolver a síndrome.