Burnout passa a ser doença ocupacional no Brasil

Como 30% dos brasileiros ocupados sofrem com a síndrome de Burnout, chegando à marca de segundo país no ranking mundial de casos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) passa a considerar questão de saúde pública, incluindo na lista de doenças ocupacionais. 

Por Angélica Alves

Como 30% dos brasileiros ocupados sofrem com a síndrome de Burnout, chegando à marca de segundo país no ranking mundial de casos, a OMS (Organização Mundial da Saúde) passa a considerar questão de saúde pública, incluindo na lista de doenças ocupacionais. 

 


Atualmente, os trabalhadores sentem na pele a cobrança incessante por resultado, como é o caso dos bancários, submetidos a metas desumanas para que os bancos alcancem lucros cada vez mais altos, o que resulta em funcionários adoecidos com sintomas como esgotamento físico e mental, devido às constantes pressões. 

 


A OMS e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) têm indicado os transtornos mentais, na atualidade, como problema de risco no trabalho, já que os afastamentos do trabalho por este motivo têm aumentado, frequentemente. 

 


Os sintomas da síndrome podem se manifestar de várias maneiras. Toda atenção é necessária quanto à dificuldade de concentração, sensação persistente de esgotamento e falta de energia, ansiedade, irritabilidade, alteração no sono. Em casos graves, o Burnout leva à depressão, isolamento social e pensamentos suicidas.