Efeito das mudanças climáticas

O ano de 2024 se tornou o mais quente já registrado na história, ultrapassando pela primeira vez o limite de 1,5°C de aquecimento global estipulado pelo Acordo de Paris, segundo o observatório europeu Copernicus.

Por Camilly Oliveira

O ano de 2024 se tornou o mais quente já registrado na história, ultrapassando pela primeira vez o limite de 1,5°C de aquecimento global estipulado pelo Acordo de Paris, segundo o observatório europeu Copernicus.

 


Apesar das promessas feitas durante a COP21, a falta de comprometimento real com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a contínua dependência de combustíveis fósseis mostram a falência dos acordos internacionais.

 


Atingir o aumento de 1,6°C na temperatura média global é uma clara demonstração de que o Acordo de Paris, embora ambicioso, não conseguiu produzir resultados concretos à altura do problema. Ano passado, o cenário global revelou uma crescente desigualdade entre o discurso e a ação. 

 


Os compromissos de países como os EUA e China, responsáveis por grande parte das emissões, seguem insuficientes para conter o avanço das mudanças climáticas. O aquecimento dos oceanos e o aumento do vapor d'água na atmosfera contribuem para o fortalecimento de fenômenos climáticos extremos, o que amplia os danos em regiões vulneráveis, especialmente no Sul Global.

 


O cenário reforça a falência do modelo econômico global, ainda dependente de fontes de energia poluentes. O relatório é um grito de alerta para os líderes mundiais. Caso contrário, o planeta se encaminha para um futuro cada vez mais instável e hostil para todos.