O preço da precarização do trabalho

O trabalhador brasileiro paga um alto preço pela precarização e desmonte dos direitos trabalhistas, promovidos pelos governos Temer e Bolsonaro. A exploração cresceu e as condições de trabalho se deterioraram. Resultado: o trabalhador está cada vez mais triste, estressado, desengajado e com raiva. Reflexo direto das políticas que priorizam o lucro acima do bem-estar.

Por Camilly Oliveira

O trabalhador brasileiro paga um alto preço pela precarização e desmonte dos direitos trabalhistas, promovidos pelos governos Temer e Bolsonaro. A exploração cresceu e as condições de trabalho se deterioraram. Resultado: o trabalhador está cada vez mais triste, estressado, desengajado e com raiva. Reflexo direto das políticas que priorizam o lucro acima do bem-estar.

 


Um estudo da Pluxee, em parceria com The Happiness Index, revela que o Brasil tem 9% menos felicidade no trabalho do que a média mundial. Por aqui, 62% dos profissionais estão desengajados e esgotados. 

 


Outra pesquisa, da consultoria Gallup, mostra que o país ocupa o quarto lugar na América Latina em profissionais tristes ou com raiva. Entre os participantes, 25% relatam tristeza diária e 18% sentem raiva constantemente.

 


Os sentimentos geram impactos profundos na vida pessoal e também na economia do país. O estresse e o desengajamento crônicos resultam em uma perda global de trilhões e o Brasil é um dos países mais afetados. A falta de políticas públicas de valorização e o sucateamento do mercado de trabalho continuam a empurrar a classe trabalhadora para um ciclo de adoecimento, exaustão e desesperança.