Precarização ainda afeta brasileiros
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, entre as pessoas ocupadas, 14,2% estão na pobreza. Ao analisar os desocupados, a proporção chegou a 14,6%.
Por Angélica Alves
Mesmo com a melhora do mercado de trabalho, criação de emprego e valorização do salário mínimo, o processo de precarização, resultado da reforma trabalhista, continua a afetar as condições de trabalho e a renda dos brasileiros.
Os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontam que, entre as pessoas ocupadas, 14,2% estão na pobreza. Ao analisar os desocupados, a proporção chegou a 14,6%.
Atualmente, o Brasil possui mais de 25 milhões de autônomos, que representam uma parcela significativa da população ocupada - de 102,5 milhões. Entre os informais, 45% conseguem prever a renda para o próximo semestre, o percentual chega a 67,5% entre aqueles com carteira assinada.
Importante lembrar que é considerado processo de precarização do trabalho a alta de números de microempreendedores, na “pejotização” e de trabalhadoras de plataformas – como motoristas de aplicativos e entregadores – que não oferecem direitos básicos.