PCDs no centro das negociações desta quinta-feira

Em mais uma rodada de negociação que demorou mais de quatro horas, nesta quinta-feira (18/07), o Comando Nacional dos Bancários demonstrou para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a necessidade de reservar atenção especial para as PCDs (Pessoas com Deficiência) e neurodivergentes.

Por Rogaciano Medeiros

Em mais uma rodada de negociação que demorou mais de quatro horas, nesta quinta-feira (18/07), o Comando Nacional dos Bancários demonstrou para a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), a necessidade de reservar atenção especial para as PCDs (Pessoas com Deficiência) e neurodivergentes.

 


Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), feito com base em dados de 2022, revela que o país tinha naquele ano 17.417 bancários PCDs, ou seja 4% da categoria. 

 


A maioria (56%) era homem. As mulheres representavam 44%. Os bancos privados têm mais PCDs (63%). Nos públicos são 37%. Os bancários solicitaram dados detalhados por banco, para ter uma noção mais exata da realidade.

 


Os dirigentes sindicais destacaram a importância de, além do acesso das PCDs ao mercado de trabalho, estabelecer estratégias para a permanência e ascensão do público alvo da negociação. O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia em exercício, Elder Perez, participou da negociação.

 

As conversações incluíram ainda a situação dos bancários neurodivergentes, que possuem condições neurológicas fora do padrão convencional, como autistas, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) e dislexia.

 

Outro assunto abordado foi a segurança. O Comando Nacional reforçou a importância em manter as portas giratórias e vigilantes nas agências e lojas de negócios. Mas, a Fenaban negou de cara.