Democracia social apoia projetos em favelas

Com o anúncio de R$ 135 milhões para ações sociais e ambientais em periferias, o BNDES rompe a lógica elitista dos investimentos e reconhece o valor de quem sustenta o país. É o Brasil que recebe, pela porta da frente, a injeção de recursos antes restritos às elites do asfalto. É política de Estado que funciona.

Por Camilly Oliveira

Com o anúncio de R$ 135 milhões para ações sociais e ambientais em periferias, o BNDES rompe a lógica elitista dos investimentos e reconhece o valor de quem sustenta o país. É o Brasil que recebe, pela porta da frente, a injeção de recursos antes restritos às elites do asfalto. É política de Estado que funciona.

 


O programa Periferias abre chamadas para apoiar coletivos, empreendedores e iniciativas ambientais nas favelas do Norte e Nordeste. Dois editais destinam R$ 17,5 milhões, cada, a organizações sociais locais. 

 


Já o Periferias Verdes recebe R$ 50 milhões para projetos de agricultura urbana, economia circular e preservação ambiental com inclusão produtiva. Outros R$ 50 milhões vão para polos comunitários e apoio ao empreendedorismo.

 


Com a mudança na exigência de contrapartida de 50% para 10%, para entidades não empresariais, o banco público mostra que está no caminho certo. Favela não precisa de tutela, precisa de crédito, estrutura e confiança. É disto que se trata, e é assim que o jogo muda. 

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