Itaú apresenta reajuste de PCR e ROE

Fruta de pressão do movimento sindical por uma proposta digna para os trabalhadores, o Itaú apresentou reajuste de 6,25% no PCR (Programa Complementar de Resultados) e 22,1% no ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido). 

Por Angélica Alves

Fruta de pressão do movimento sindical por uma proposta digna para os trabalhadores, o Itaú apresentou reajuste de 6,25% no PCR (Programa Complementar de Resultados) e 22,1% no ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido). 

 


Os valores propostos por faixa foram: a primeira até 22,1% ou R$ 3.908,05 e a segunda, que é direcionada para ROE acima do percentual de 22,1%, no valor de R$ 4.096,42. Também apresentou outra alternativa de fechar um acordo com validade de dois anos, em ambas propostas, o reajuste do segundo ano seguiria o índice estabelecido para a categoria nas negociações da campanha salarial. 

 


Vale destacar que no início da reunião, na sexta-feira (25/04), a direção tentou impor uma proposta insuficiente de apenas meio ponto percentual acima da inflação de março – IPCA de 5,20%, com um retorno sobre patrimônio líquido estipulado em 23%. 

 


Presente na discussão, a diretora da Federação da Bahia e Sergipe e Coordenadora da COE (Comissão de Organização dos Empregados), Luciana Dória, reforça que depois de três rodadas de negociações, a representação dos trabalhadores conseguiu a apresentação de uma proposta mais digna por parte do banco, que corrige a inflação e apresenta ganho real.