Sedentarismo ameaça a saúde física e mental

Dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam um cenário preocupante: 40,3% dos adultos estão sedentários, ou seja, não realizam exercícios físicos suficientes para manter uma vida saudável. 

Por Rose Lima

O sedentarismo é um dos grandes desafios de saúde no mundo. Em meio a rotinas cada vez mais aceleradas e marcadas pelo uso excessivo da tecnologia, especialmente redes sociais, cresce o número de pessoas que deixam de lado a prática regular de atividades físicas — hábito fundamental para o bem-estar e a qualidade de vida.


Dados recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelam um cenário preocupante: 40,3% dos adultos estão sedentários, ou seja, não realizam exercícios físicos suficientes para manter uma vida saudável. 


A falta de tempo é apontada como um dos principais obstáculos. O excesso de tarefas diárias faz com que muitas pessoas negligenciem os cuidados com o corpo e a mente. O aumento do uso de tela, seja por lazer ou por motivos profissionais, contribui para o afastamento das atividades esportivas.


No entanto, os impactos vão muito além da condição física. A saúde mental também sofre. Estudos indicam que a inatividade está diretamente ligada ao aumento de casos de ansiedade, estresse e depressão. A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que, até 2030, cerca de 500 milhões de pessoas em desenvolverão doenças graves relacionadas à falta de movimento.


Diante do cenário, é fundamental adotar um novo olhar sobre a atividade física. Não se trata de estética ou desempenho esportivo, mas de qualidade de vida. Pequenas mudanças fazem grande diferença: caminhadas curtas, alongamentos diários e o simples hábito de se movimentar regularmente podem ser o ponto de partida para uma vida mais saudável. O segredo está na constância — e qualquer passo, por menor que pareça, é um avanço importante.