Calor extremo é um risco à saúde pública
O aquecimento global se mostra em forma mais evidente por meio de eventos climáticos extremos. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste têm enfrentado sucessivas ondas de calor, trazendo sérios desafios à saúde pública.
O aquecimento global se mostra em forma mais evidente por meio de eventos climáticos extremos. No Brasil, as regiões Sul e Sudeste têm enfrentado sucessivas ondas de calor, trazendo sérios desafios à saúde pública. Paralelamente, chuvas intensas causam inundações em áreas urbanas. São Paulo é um exemplo claro, com enchentes quase diárias.
Um dos efeitos mais preocupantes do calor extremo é o impacto direto na vida humana. O corpo tenta se ajustar ao aumento da temperatura, elevando a pressão arterial e a frequência cardíaca, e intensificando a perda de líquidos. Porém, esse esforço tem um limite.
A exposição prolongada a altas temperaturas pode levar a complicações fatais, especialmente entre grupos de risco, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O suor é a principal defesa contra o calor. Sua evaporação ajuda a controlar a temperatura do corpo, mas quando a perda de líquidos é excessiva, o risco de desidratação aumenta, sobrecarregando o sistema cardiovascular e respiratório.
Para quem já possui problemas cardíacos, a sobrecarga pode ser fatal. Além disso, a desidratação prolongada prejudica o funcionamento dos rins, podendo resultar em problemas sérios, como insuficiência renal.