Saúde Caixa: novas promessas é preciso cumprir
A principal novidade é a criação de 14 comitês de credenciamento e descredenciamento da assistência médica, com 12 membros em cada um. Desses, seis serão indicados pelo banco e, entre esses, haverá a inclusão de um funcionário da rede local. Pelo acordado, as reuniões serão realizadas trimestralmente, com a possibilidade de encontros extraordinários caso surjam questões urgentes.
Por Redação
As negociações do Grupo de Trabalho (GT) Saúde Caixa avançaram. Em negociação realizada nesta segunda-feira (17/02). Entre os progressos discutidos, destacam-se a ampliação dos comitês, a inclusão de representantes das redes locais e o aumento da frequência das reuniões.
A principal novidade é a criação de 14 comitês de credenciamento e descredenciamento da assistência médica, com 12 membros em cada um. Desses, seis serão indicados pelo banco e, entre esses, haverá a inclusão de um funcionário da rede local. Pelo acordado, as reuniões serão realizadas trimestralmente, com a possibilidade de encontros extraordinários caso surjam questões urgentes.
Outro ponto importante é o compromisso da Caixa de analisar a divulgação de informações dos comitês aos usuários do plano, com respeito à confidencialidade de negociações em andamento. A defesa dos trabalhadores, no entanto, é por um fluxo mais aberto de informações entre os comitês e os beneficiários do Saúde Caixa.
Em relação ao custeio, os empregados exigem, novamente, o fim do teto imposto pelo estatuto do banco, que limita custeio a 6,5% da folha de pagamento. Na reunião, os representantes dos trabalhadores reafirmaram posição contrária a reajustes nas mensalidades do plano e se destacaram preocupação com os resultados financeiros de 2024, embora o banco tenha anunciado redução no déficit em comparação aos resultados acumulados até agosto de 2024.
