Vacinação avança após anos de negacionismo
A alta cobertura vacinal em diversas cidades brasileiras reflete a reconstrução da democracia social destruída nos governos Temer e Bolsonaro. O desmonte do PNI (Programa Nacional de Imunizações), cortes de verbas e campanhas de desinformação derrubaram os índices de vacinação a patamares altíssimos.
Por Camilly Oliveira
A alta cobertura vacinal em diversas cidades brasileiras reflete a reconstrução da democracia social destruída nos governos Temer e Bolsonaro. O desmonte do PNI (Programa Nacional de Imunizações), cortes de verbas e campanhas de desinformação derrubaram os índices de vacinação a patamares altíssimos.
Com a retomada de investimentos e campanhas certeiras, diversos municípios superaram a meta de 95%, mostrando que saúde pública se faz com compromisso e não com negacionismo.
Os números comprovam a reviravolta. Em 2021, a cobertura vacinal atingiu o menor índice em 20 anos, resultado direto do sucateamento. Em 2024, o cenário mudou: 15 das 16 vacinas infantis apresentaram crescimento. A tríplice viral, por exemplo, teve salto de 55,7% no número de cidades que alcançaram a meta, e a vacina oral contra a poliomielite registrou um aumento de quase 93% na cobertura. Dados reforçam a diferença entre governos que sabotam a saúde e aqueles que priorizam a vida.
A reconstrução do PNI não foi mero acaso, mas uma escolha política. Com um orçamento superior a R$ 7 bilhões para 2025, o Brasil reassume o papel de referência mundial em imunização. A diferença entre governos que destroem e os que constroem está na realidade concreta: vidas protegidas, doenças erradicadas e um país que volta a valorizar a ciência.