Mais comida, apesar do ultraliberalismo

Mesmo com todas as manobras do agronegócio para elevar os preços dos alimentos e o impacto das políticas ultraliberais, que geram desemprego e arrocham salários, a América Latina começa a reduzir a insegurança alimentar. No Brasil, onde as famílias sofrem com desigualdades brutais, os progressos são evidentes, a partir da volta da democracia social com o governo Lula.

Por Camilly Oliveira

Mesmo com todas as manobras do agronegócio para elevar os preços dos alimentos e o impacto das políticas ultraliberais, que geram desemprego e arrocham salários, a América Latina começa a reduzir a insegurança alimentar. No Brasil, onde as famílias sofrem com desigualdades brutais, os progressos são evidentes, a partir da volta da democracia social com o governo Lula.

 


A implementação de políticas públicas mais inclusivas, combinada com a melhora econômica, tem mostrado ser possível avançar, apesar dos desafios.

 


O Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutrição 2024, divulgado neste ano, aponta que a insegurança alimentar na região caiu de 207,3 milhões pessoas para 187,6 milhões em 2023, uma redução significativa.

 


O crescimento econômico na América do Sul e a diminuição da pobreza ajudam a ampliar o acesso a alimentos, mesmo diante da concentração de poder no agronegócio.

 


No entanto, o Brasil ainda enfrenta grandes obstáculos. As políticas públicas precisam combater a concentração de terras e fortalecer a agricultura familiar, além de estimular o consumo de alimentos saudáveis.

 


Sem estas mudanças, o país continuará dependente de um modelo que favorece os ultraprocessados, mais baratos, porém prejudiciais à saúde.