Atuação da Caixa comprometida

Segundo informações de O Globo, houve alta na fatia mínima para entrada, de 20% para 30% e restrição do valor do imóvel a R$ 1,5 milhão, com a ideia de diversificar as opções para quem não pode ser atendido pelo Minha Casa, Minha Vida, que possui limite de renda de R$ 8 mil. 

Por Angélica Alves

Colaborar com a construção de moradia faz parte do papel social da Caixa, líder em financiamento imobiliário. Mas, o aumento das taxas de financiamento com recursos da poupança ou com juros maiores pela linha indexada à Selic pode comprometer a atuação do único banco 100% público do país. 


Segundo informações de O Globo, houve alta na fatia mínima para entrada, de 20% para 30% e restrição do valor do imóvel a R$ 1,5 milhão, com a ideia de diversificar as opções para quem não pode ser atendido pelo Minha Casa, Minha Vida, que possui limite de renda de R$ 8 mil. 


As linhas do banco público são as mais procuradas por oferecerem taxas mais baixas. Só em setembro de 2024, o juro anual de financiamento imobiliário com taxas reguladas estava em 7,62% na Caixa. Já no Itaú, Bradesco e Santander, registraram índices entre 10,43% e 11,25%. 


Como muitas famílias brasileiras dependem do financiamento habitacional para realizar o sonho da casa própria, o movimento sindical enviou à Caixa um estudo com alternativas para superar os desafios do crédito imobiliário e seguir cumprindo a função que lhe cabe, ajudando a reduzir o déficit habitacional do país, estimado em 6,2 milhões.