No Banco do Brasil, a pauta é saúde mental
Não por acaso, a categoria bancária é uma das mais adoecidas, em função do assédio moral, estabelecimento de metas elevadas e sobrecarga. Para tratar da saúde mental e condições de respeito no ambiente de trabalho no Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários da Bahia e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe se reuniram com a representação da instituição, nesta quarta-feira (18/12).
Por Ana Beatriz Leal
Não por acaso, a categoria bancária é uma das mais adoecidas, em função do assédio moral, estabelecimento de metas elevadas e sobrecarga. Para tratar da saúde mental e condições de respeito no ambiente de trabalho no Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários da Bahia e a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe se reuniram com a representação da instituição, nesta quarta-feira (18/12).
Durante a reunião, que aconteceu na agência Cidade Alta do BB, em Salvador, o responsável pelo Serviço Especializado em SESMT (Segurança e Medicina do Trabalho) Nordeste do Banco do Brasil, André Barreto, apresentou um programa para tratar da saúde mental dos funcionários de forma integral. Outro tema debatido foi a atuação da Gepes (Gerências Especializadas de Pessoal).
Participaram do encontro a diretora do Sindicato, Jussara Barbosa, o diretor da Feebbase, Alan Gomes, e a médica do trabalho Suerda Fortaleza. Os representantes dos bancários demonstraram preocupação com o adoecimento. Em 2023, segundo o Panorama de Saúde Mental nas Organizações Brasileiras, mais de 280 mil brasileiros foram afastados do trabalho pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) devido a transtornos mentais, alta de 38% em relação a 2022.