Fechamento de PA no Bradesco gera fila e reclamação

O Bradesco fechou neste ano o único PA da cidade, localizado em Mar Grande. Sem alternativa, a imensa maioria dos clientes migrou para o BB e a Caixa. Resultado: a demanda, que já era enorme, aumentou e a rotina nos locais é de superlotação. O cenário é assustador.

Por Redação

A política de corte e fechamento de agências adotada pelo Bradesco prejudica toda a sociedade. Inclusive, clientes de outros bancos, muitos idosos. No interior, a situação é mais caótica, em decorrência do número já reduzido de unidades. É o caso do município de Vera Cruz, na Bahia.


O Bradesco fechou neste ano o único PA da cidade, localizado em Mar Grande. Sem alternativa, a imensa maioria dos clientes migrou para o BB e a Caixa. Resultado: a demanda, que já era enorme, aumentou e a rotina nos locais é de superlotação. O cenário é assustador.


Na unidade do BB, o adoecimento disparou por conta da sobrecarga. Até o horário de abertura foi antecipado, agora é 8h. Só para atender a alta demanda. A empresa ampliou o quadro de pessoal. Mas, não resolve. Recentemente, houve, inclusive, tentativa de agressão a um dos funcionários e a polícia foi chamada para intervir. 


Caos também na Caixa. Quem precisa de atendimento na agência não pode ter pressa. Para entrar, é necessário enfrentar fila quilométrica no sol quente desta época do ano. As condições desgastantes para empregados e correntistas demonstram o quanto até mesmo um posto de atendimento faz falta.


Números
O Bradesco, que em nove meses de 2024 obteve lucro líquido de R$ 14,2 bilhões, fechou 399 agências e 734 PAs (postos de atendimento) em 12 meses encerrados em setembro no Brasil. Dessas, 155 agências, 219 PAs e 41 unidades de negócios foram no terceiro trimestre deste ano.