Bancos públicos, agentes de desenvolvimento e inclusão

Além do BNB, os bancos federais promovem políticas públicas e sociais, além de exercerem papel fundamental na promoção do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. 

Por Ana Beatriz Leal

O sonho de abrir o próprio negócio para fugir de um subemprego é comum entre muitos brasileiros. O primeiro passo para grande parte da população é recorrer os bancos públicos para solicitar empréstimos e receber captações. 
 

O Banco do Nordeste é um grande exemplo. É a maior instituição financeira de desenvolvimento regional da América Latina. Possui 294 agências, com atuação em mais de 2 mil municípios, nos nove estados do Nordeste e, ainda, em parte de Minas Gerais e do Espírito Santo.
 

Além do BNB, os bancos federais promovem políticas públicas e sociais, além de exercerem papel fundamental na promoção do desenvolvimento socioeconômico do Brasil. 
 

O BNDES, criado em 1952, é o principal instrumento do governo federal para financiamento de longo prazo e investimento nos diversos segmentos da economia. Neste ano, alcançou a maior carteira de crédito desde 2017, com R$ 550 bilhões.
 

Já o Banco do Brasil tem atuação em várias frentes, com destaque para a agricultura familiar. Para a safra 2024/2025, a empresa desembolsou R$ 260 bilhões, o maior valor da história. Também tem sido um dos principais parceiros do Programa Acredita, que já apoiou mais de 92 mil micros e pequenas empresas, além de microempreendedores individuais.
 

Presente em mais de 99% municípios, a Caixa possui 150 milhões de clientes e 84 mil empregados. É o maior agente nacional de financiamento da casa própria e financiadora do desenvolvimento urbano, sobretudo saneamento básico. Ainda detém o monopólio das loterias federais e administra o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e outros fundos do Sistema Financeiro de Habitação.