Tesoureiro, caixa e avaliador de penhor: insatisfação 

Segundo o levantamento, 38% dos caixas (efetivos ou por prazo/minuto) acumulam ainda a função de tesoureiro de forma habitual ou esporádica. A medida reforça a necessidade de o banco realizar nomeações efetivas para o cargo. 

Por Renata Andrade

Ao analisar, na Caixa, questões sobre condições de trabalho, expectativa da carreira, ações judiciais, impacto das novas tecnologias e o futuro das funções de quem atua como caixa, tesoureiro e avaliador de penhor, pesquisa do movimento sindical mostrou a insatisfação dos profissionais.

 

Segundo o levantamento, 38% dos caixas (efetivos ou por prazo/minuto) acumulam ainda a função de tesoureiro de forma habitual ou esporádica. A medida reforça a necessidade de o banco realizar nomeações efetivas para o cargo. 

 

O estudo constatou também que 17% dos empregados declararam exercer as funções por minuto/prazo de maneira habitual, devido a ausência de titulares designados. Outro dado relevante sinalizou que 60% dos trabalhadores informaram exercer atividades não previstas nas atribuições, o que configura desvio de função. 

 

Até agora, os dados do estudo deram a impressão de abandono e de descaso por parte da direção da Caixa. O relatório completo ainda será divulgado. As entidades representativas esperam que o resultado final reforce a importância do processo de negociação para priorizar a valorização dos empregados, além das melhorias das condições de trabalho.