Dia de Luta no Itaú por gestão humanizada

Não dá para aceitar que passados 100 anos, o maior banco privado do país, que, no primeiro semestre deste ano, lucrou quase R$ 20 bilhões, continue a adoecer os trabalhadores. Para se ter ideia, nos últimos 12 meses, o Itaú encerrou 1.785 postos de trabalho e fechou 175 agências físicas. 

Por Angélica Alves

O Itaú completou 100 anos em 27 de setembro. Um século de uma política de gestão perversa, que resulta em demissões, sobrecarga de trabalho e adoecimento para os funcionários e tarifas e juros abusivos para os clientes. 

 


Não dá para aceitar que passados 100 anos, o maior banco privado do país, que, no primeiro semestre deste ano, lucrou quase R$ 20 bilhões, continue a adoecer os trabalhadores. Para se ter ideia, nos últimos 12 meses, o Itaú encerrou 1.785 postos de trabalho e fechou 175 agências físicas. 

 


Para denunciar, sindicatos de todo o país realizaram Dia de Luta, nesta terça-feira (29/10). Em Salvador, a manifestação aconteceu nas agências Calçada e Comércio. O vice-presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Elder Perez, denunciou a nova política dos bancos de empurrar os correntistas para o mundo digital, fugindo do papel de prestar serviço à população. 

 


Muita gente não sabia e parou para observar e até registrar. Conforme determinação do Banco Central, as organizações financeiras não podem impedir o acesso das pessoas às unidades para atendimento presencial. 

 


Já a diretora da Federação da Bahia e Sergipe, Andreia Sabino, funcionária do Itaú há 36 anos, destacou a superlotação da unidade da Calçada. O local recebeu demandas de outras seis agências fechadas, como Largo do Tanque e Liberdade.